Desde o seu surgimento em novembro de 1999 — ainda no PlayStation original, sob a tutela de Steven Spielberg, que criou e dirigiu a história do game — a franquia Medal of honor já atravessou muitos países e décadas, tratando principalmente as diversas facetas da Segunda Guerra Mundial.
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Agora, seguindo os passos de outros games do gênero — tais como Call of Duty: Modern Warfare e Battlefield: Bad Company — a franquia também adota a guerra atual dos Estados Unidos contra o terror como foco da narrativa. Mas ao invés das inúmeras sequências de ação (com veículos e explosões de filmes de ação) vistas nos concorrentes, o que os estúdios da divisão de Los Angeles da Electronic Arts pretendem atingir é o realismo dos combates.
Convivência próxima
Para tal, a equipe de desenvolvedores passou um bom tempo conversando e colhendo dados de quem é mais acessível (e até mais importante) nessa história: os soldados do exército norte-americano. Além do mero contato com os homens das divisões tradicionais, foram contatados também outros do pelotão de elite.
Comportamentos, relatos de missões, interação entre os diversos escalões do poder e até mesmo a maneira como os soldados seguram suas armas (algo que pelo visto varia muito dentro de um mesmo setor) foram levados em consideração para a construção das primeiras fases do projeto.
O curioso é que quando o projeto foi submetido novamente aos soldados, para a coleta de opiniões, a principal observação foi emitida em relação ao diálogo no game: não há conversa na vida real, afinal de contas qualquer ruído pode arruinar a missão. Mesmo assim, foi necessário estabelecer pontos intermediários entre ficção e realidade, até mesmo para que a diversão não fosse perdida.
Como resultado disso tudo o que veremos nesse “renascer” de Medal of Honor serão diálogos rápidos, sem enrolação, até mesmo para que os jogadores tenham acesso mais fácil às
informações do posicionamento dos adversários.
De estudos para a prática
Seguindo a trilha de realismo, uma das demonstrações mais recentes do game (realizada pela própria EA) foi construída com base nos relatos dos soldados, em missões de verdade, se passando nas encostas perigosas e silenciosas do Afeganistão. Você está no papel de um dos soldados de elite do exército norte-americano, tendo como missão eliminar algumas das unidades que podem atrapalhar os objetivos principais da ação militar na região.
Mais adiante, um comboio de caminhões parece estar indo em sua direção, quando a equipe aérea de apoio — sem aviso prévio — dispara mísseis muito bem colocados. É assim que Medal of Honor funcionará, mostrando o conjunto dos objetivos atingidos por três equipes principais no game.
Você entrará na pele de todas elas, tendo que se misturar aos cenários quando requerido, varrendo esquadrões inteiros por meio do uso de força ou até mesmo realizando o reconhecimento de localidades. Além das montanhas, os jogadores atravessarão cenários urbanos, florestas fechadas e até favelas.
A tecnologia utilizada para dar vida a todas essas missões é a Unreal Engine 3, ainda que extremamente modificada em relação ao código original liberado pela Epic há alguns anos. Os gráficos não apelam para shows, mas sim à exibição de todos os ambientes, dando uma boa noção de escala aos jogadores, com direito a detalhes de encostas e belas vistas, dotadas de bons efeitos de iluminação.
Se você já teve a sua dose de Modern Warfare, curte a linha Bad Company e está no aguardo do que virá adiante, fique de olho em Medal of Honor, que de acordo com os planos de lançamento chega às lojas na primavera deste ano.
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